O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN – Idema, por meio de seu Núcleo de Apoio à Gestão Ambiental dos Municípios (Nagam), divulga nesta quarta-feira (6), orientações para os municípios potiguares quanto aos procedimentos de descarte e coleta de EPI’s, materiais muito utilizado neste momento da pandemia do novo coronavírus.

Diante da necessidade do uso de equipamentos de proteção, vem a preocupação com o descarte de luvas e máscaras no lixo domiciliar. Segundo a supervisora do Nagam, Hortência Carvalho, essa preocupação se dá, principalmente, quando se pensa nas pessoas que fazem essa coleta. “Deixar claro os procedimentos corretos para manter a segurança dos trabalhadores é, na verdade, uma questão de saúde pública e também de preservação do meio ambiente”, ressaltou.

A nota técnica e material gráfico elaborados pelo Idema serão encaminhados à Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – Femurn.

Seguem as recomendações práticas do órgão ambiental:

Descarte domiciliar adequado:
– Máscaras, luvas e lenços contêm microrganismos capazes de originar contaminação por bactérias, vírus, entre outros tipos de agentes infectantes. Devido a isso, precisam ser descartados sem causar danos ou riscos à saúde pública;
– O material pode ser colocado em lixo comum, desde que seja separado do restante do resíduo domiciliar;
– Para esta separação, é preciso usar dois sacos plásticos, um dentro do outro. Ao retirar a máscara do rosto, segure apenas pelo elástico e lave as mãos antes e depois. Com a máscara dentro do saco, é só amarrar bem e jogar no lixo do banheiro.

Coleta adequada por parte dos órgãos públicos:
– Os colaboradores responsáveis pela coleta devem usar, obrigatoriamente, máscaras do tipo PFF2 e luvas;
– Mesmo com os equipamentos de proteção, os responsáveis pela coleta devem redobrar os cuidados com a higiene e nunca levarem as mãos ao rosto antes de lavá-las com água e sabão;
– Em Usinas, Associações ou Cooperativas, os catadores de materiais recicláveis devem deixar os resíduos recicláveis em quarentena, manuseando o material apenas 72 horas após a coleta.

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