Durante a pandemia de Covid-19, o isolamento domiciliar se tornou rotina na vida dos brasileiros, o que ocasionou a elevação do consumo de energia nas residências. Consequentemente, a busca por alternativas mais econômicas para evitar o acréscimo nas contas no final do mês também demonstrou crescimento.
As fontes de energias renováveis, como a solar térmica ou a fotovoltaica, além de serem ecologicamente corretas, são também uma grande tendência tecnológica que integrará o cotidiano das pessoas futuramente. De acordo com o estudo Revolução Energética de 2016, elaborado pelo Greenpeace, o Brasil abandonará aos poucos o uso das fontes fósseis e adotará, até a metade deste século, 100% de energia limpa sustentável.
O empresário Danilo Guastapaglia, em entrevista ao programa Alesp Conecta, aponta uma das vantagens dessa tecnologia que é a redução de custos para o consumidor e atribui esse benefício ao aumento da demanda nos negócios “ainda mais do que vem crescendo ano a ano, o mercado ganha um impulso maior no interesse do usuário em absorver dentro de sua própria casa”.
Em 2019, a Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa paulista, aprovou o Projeto de Lei 151/2017, do ex-deputado Afonso Lobato, que consente ao cidadão a possibilidade de produzir energia elétrica para uso próprio por meio de fonte solar e eólica. Segundo o parlamentar, o plano objetiva “estimular a geração alternativa de energia elétrica de modo sustentável e sem prejuízo ao meio ambiente”.
Outra proposta de iniciativa sustentável que tramita na Alesp, é o Projeto de Lei 1525/2015, de autoria do deputado Sebastião Santos (Republicanos), que dispõe sobre a implantação de placas de energia solar em hospitais do Estado, com a finalidade de “reduzir os danos ao meio ambiente e de gastos públicos e privados”, de acordo com a justificativa da proposição.
Ambas as propostas aguardam para serem votadas em Plenário.