A maioria das pessoas necessita de sete a nove horas de sono diárias. Depois de 17 horas acordada há uma piora de desempenho equivalente ao consumo de álcool, próximo do limite legal norte-americano em que 20% dos desastres fatais envolvem fadiga dos motoristas. Entre os trabalhadores em geral cerca de 37% tem menos de sete horas de sono.
O que os empregadores podem fazer para prevenir a fadiga
- Ter um sistema de gestão do risco de fadiga e políticas internas limitando horas extras e cobertura de turnos não rendidos;
- Prever pessoas suficientes para as tarefas pressupondo absenteísmos;
- Informar e educar os empregados sobre a saúde do sono e como lidar com a fadiga;
- Ter um programa de detecção e triagem de desordens do sono;
- Permitir pausas e sonecas nos turnos longos;
- Dar aos supervisores e empregados check lists para descobrir sintomas de risco;
- Encorajar o monitoramento mútuo de fadiga nas equipes (cuidado mútuo);
- Ter sistemas de detecção de fadiga nos veículos da empresa;
- Incluir verificações de qualidade de sono e descanso nas investigações de acidentes.
O que os trabalhadores podem fazer para se prevenir
- Planeje suas atividades de folga, prevendo tempo para o sono adequado;
- Tenha de sete a nove horas de sono diário. Se ainda tiver fadiga, procure auxílio médico;
- O local de dormir deve ser favorável a um sono reparador;
- Se sentir fadiga dirigindo, estacione, tome um cafezinho e tire uma soneca de 15 a 30 minutos. O efeito será temporário, pois a “cura” completa é sono suficiente;
- Observe-se quanto aos sintomas reparando também os companheiros;
- Reporte episódios de fadiga ao supervisor para receber orientações de como agir. Ele saberá o que fazer, especialmente, se a empresa tem um sistema de gestão do risco de fadiga.