As fontes renováveis irão responder pela maior parte do acréscimo de potência instalada no mundo e no Brasil nos próximos anos. Relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) aponta que a nova capacidade instalada de projetos de fontes limpas no mundo bateu recorde em 2021, chegando a 290 GW. De acordo com a agência, que revisou e elevou suas projeções, 4.800 GW de instalações estarão disponíveis até 2026, alta de 60% na comparação com 2020. Segundo a Bloomberg NEF, houve redução de 85% em seu custo total nos últimos dez anos.
No Brasil, não deve ser diferente. O novo Plano Decenal de Expansão de Energia, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), prevê, no cenário de referência, que a carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) cresça à taxa média de 3,4% anuais entre 2021 e 2031. Para atender à alta da demanda, as fontes limpas irão reforçar a presença na matriz. Apenas em solar, o novo Plano planeja um total de mais de 35 GW de expansão entre projetos centralizados e de geração distribuída até 2031. Já a potência instalada de projetos eólicos deverá crescer, pelo menos, mais 10 GW em dez anos – número que poderá crescer com investimentos de autoprodução. Somadas, essas duas fontes devem responder por um quinto da matriz.
Na ENGIE, a expansão do parque gerador tem um direcionador claro: a implantação ou aquisição de usinas com base em fontes renováveis, para acelerar a transição da matriz elétrica brasileira. Em 2020, a ENGIE divulgou três dos objetivos não financeiros prioritários, em âmbito global, para atingimento até o ano de 2030 – todos focados em contribuir, também, com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para alcance no mesmo período. São eles:
- Reduzir para, no mínimo, 43 milhões de toneladas o total de emissões de gases de efeito provenientes da geração de energia elétrica – em 2019, por exemplo, esse total foi de 80 milhões de toneladas.
- Ampliar para 50% a participação de mulheres na administração do Grupo – em 2019, elas ocupavam 24% das posições de gerenciamento.
- Elevar a 58% a participação de fontes renováveis no mix global de capacidade de produção de energia – ante os 28% registrados em 2019.
O investimento em energia limpa está alinhado ao ODS 7, que visa garantir que todos tenham “acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia”. A Agenda da ONU ainda manifesta, no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13, a necessidade de “tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.”
As atividades da ENGIE no Brasil têm contribuído de forma expressiva para o alcance desses objetivos. Além de manter a matriz energética predominantemente renovável no país (cerca de 97% hoje), a empresa realiza o controle rigoroso das próprias emissões, avaliando a pegada de carbono de suas atividades e propondo ações para reduzi-la. Em outra frente, a ENGIE vem apoiando a descarbonização de clientes, por meio de soluções que vão desde a implantação e operação de sistemas de geração distribuída até a oferta de créditos de carbono e certificados de energia renovável.
Um só Planeta – Fontes renováveis irão liderar expansão da matriz energética no mundo e no Brasil – Veja a notícia aqui