São 14 produtos químicos e 2 biológicos, representando as primeiras liberações deste tipo em 2020. Na sexta-feira, governo autorizou 32 pesticidas para a indústria formular novos defensivos agrícolas. São 48 registros no ano.
O Ministério da Agricultura publicou nesta segunda-feira (2) a liberação de mais 16 agrotóxicos para o uso dos agricultores. São os primeiros registros deste tipo de produto em 2020. Na sexta-feira, o governo havia autorizado 32 pesticidas para que a indústria possa formular novos produtos. Na soma, são 48 novas autorizações neste ano.
Do total, 2 produtos liberados são biológicos (à base de Trichoderma harzianum) e 14 são defensivos químicos. Pela legislação brasileira, tanto produtos biológicos utilizados na agricultura orgânica quanto químicos utilizados na produção convencional são considerados agrotóxicos.
Segundo o governo, todos os princípios ativos, ou seja, a base do agrotóxico, já estavam liberados no país, são os chamados “produtos formulados equivalentes”.
Pela checagem do G1 no sistema do ministério, 1 produto pode ser considerado inédito, mas surgiu da mistura de dois princípios ativos já liberados no país (Abamectina com Ciantraniliprole).
Na lista de ingredientes ativos liberados nesta segunda, estão agrotóxicos muito vendidos, como os herbicidas Sulfentrazona e Mesotriona e o fungicida Mancozebe.